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Futuro do trabalho: é preciso estar preparado

Com a aceleração no ritmo da transformação digital, é preciso estar cada vez mais preparado para o futuro do trabalho.

Os próximos anos trarão grandes desafios (como a redução de custos) no dia a dia, tanto para quem está iniciando a sua vida profissional quanto para quem já é ativo no mercado de trabalho. Em consequência disso, é uma tendência que cada vez mais os profissionais das grandes empresas no mundo todo serão empurrados para diferentes tipos de empregos e equipes e, para sobreviver em um ambiente em constante mutação, deter apenas o conhecimento técnico ou especializado não será o suficiente para manter o bem estar no local de trabalho.

Enquanto as crianças de hoje precisarão ir muito além da universidade na busca por qualificação se quiserem ganhar o seu espaço ao sol no mundo corporativo daqui alguns anos. Isso porque há um delay cada vez maior entre o ensino universitário e o mercado. Além disso, os profissionais que se desenvolveram antes da era 4.0 e pretendem se adaptar à nova realidade precisarão desenvolver uma capacidade chave de força de trabalho para sobreviver às constantes e rápidas mudanças: saber aprender, desaprender e reaprender. 

Sim, a agilidade mental e a adaptabilidade a novos cenários serão habilidades essenciais para o profissional do futuro e suas novas oportunidades. E quando digo futuro, não me refiro ao momento em que carros voadores dominarão os céus das cidades no melhor estilo “Os Jetsons”. Futuro é quando falamos em novas tecnologias e as mudanças que elas trazem, como o trabalho remoto e a inteligência artificial. É sinônimo de agora.

O futuro do trabalho e das profissões

As consequências dessa transformação – a que chamamos de transformação digital, mas pode ser melhor definida como transformação de pessoas – vai depender da capacidade de adaptação, aprendizagem e relacionamento interpessoal do indivíduo no futuro do trabalho e das profissões. É certo que o desemprego faz parte, vai surgir e vem forte, sobretudo nas atividades operacionais repetitivas e automáticas, que não demandam um alto grau de qualificação para serem executadas. Estas, certamente, passarão (e já estão) sendo desempenhadas por robôs que, com a programação correta, conseguem ser mais rápidos, precisos e eficientes do que a mão de obra humana.

Em contraponto, novas funções irão surgir. A pesquisa conduzida pelo Institute for the Future em estudo realizado pela Dell Technologies prevê que, graças aos avanços tecnológicos, cerca de 85% das profissões de 2030 ainda não foram inventadas. Isso traz um leque de oportunidades oferecidas àqueles que souberem analisar as informações e situações de forma crítica, imaginando diferentes caminhos para resolver os problemas; inovar e assumir riscos; ser criativo; saber gerir o tempo; ter consciência sobre os seus pontos fortes e fracos e, acima de tudo, conseguir estabelecer e manter relações com facilidade.

A cada dia se torna mais importante criar um relacionamento humano pautado na empatia e confiança, algo que o mundo tecnológico afasta, mas que nunca deixará de ser essencial para o nosso desenvolvimento. Essas habilidades, tampouco poderão ser desempenhadas por robôs, não importa o quanto desenvolvida estiver a tecnologia.

O problema é que características como pensamento crítico, inteligência emocional, capacidade de negociação, bom relacionamento interpessoal, dentre outros essenciais para desempenhar os trabalhos que surgirão não são aprendidos do dia para a noite. Por isso é importante começar, desde já, a criar o hábito de se atualizar na mesma velocidade em que as coisas mudam, tendo em mente o futuro do trabalho.

Acompanhar a dinâmica do mundo por meio de noticiários, cursos de reciclagem, leitura, treinamentos e afins deve ser regra para todos. Por mais assustador que possa parecer, visto a dificuldade de acompanhar tantas novidades e mudanças, isso será de grande importância para o nosso crescimento profissional e pessoal e, mais importante, para a nossa sobrevivência em um mundo em infinita transformação. Que tal começar a se preparar desde já?

Artigo de Richard Uchoa, originalmente publicado na Rede Gazeta em 03/2021.

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